Em virtude do aquecimento na economia e do setor da construção civil, o sistema pré-fabricado ganha força e já é opção de muitas construtoras. De acordo com dados da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC), o setor deve movimentar até o final deste ano R$ 5,5 bilhões, o que representa um crescimento de 15% em relação ao ano passado.
Segundo João Leonardi, sócio-proprietário da Leonardi Construção Industrializada, o sistema pré-fabricado de concreto oferece diversos benefícios: é mais rápido; reduz desperdícios e resíduos; é mais sustentável; seguro; diminui custos; é sinônimo de qualidade e eficiência já que a estrutura é produzida dentro do ambiente seguro de uma indústria. “Com o aquecimento de mercado, há falta de mão-de-obra e os prazos cada vez mais curtos para atender a forte demanda, por isso as construtoras estão cada vez mais adeptas às construções pré-fabricadas. O custo da construção executada em sistema pré-fabricado ou convencional é muito parecido, a diferença está na velocidade da obra e na qualidade do produto final, e não na metodologia do sistema construtivo empregado”, esclarece.
Pré-fabricado ou alvenaria?
De acordo com levantamentos realizados na Europa, tanto no sistema pré-fabricado quanto no convencional, ao longo da vida útil de uma construção, os custos com manutenção e operação equivalem a 85% e os outros 15% representam o investimento na construção. Porém estima-se que no convencional a média de vida útil da construção é de 50 anos, enquanto no pré-fabricado chega a ser 50% mais longa. A agilidade, que apresenta este sistema, resulta numa redução significativa de desperdícios e baixo custo de manutenção, aproximadamente 20% menos que no sistema convencional, o que propicia uma melhor relação custo / benefício e antecipação do retorno do investimento.
