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Movimento de terra: Normas Gerais Para Execução 3

Drenagens

As drenagens poderão  ser feitas através de valetas, com enchimento parcial de brita, formando vazios, ou de condutos furados ou não, com juntas descontínuas.

A velocidade de escoamento deverá variar entre mínimo de 0.20 m/segundo e o máximo de 1.00 m/segundo.

A  profundidade e  o dimensionamento dos drenos serão fixados após os ensaios a que se fizerem necessários.

Valeta  a Céu Aberto

As valetas para drenagem a céu aberto terão secção trapezoidal, e serão normalmente de caráter provisório, visando o escoamento de águas pluviais capazes de acarretar problemas de  acesso e de carreamento de materiais.

Valeta com Enchimento Parcial de  Brita

Este tipo de valeta deverá ter secção retangular com largura mínima, na base de 30 cm.

O enchimento da valeta será feito com brita de granulometria decrescente, de  baixo para cima.

Drenagem Subterrânea

As drenagens subterrâneas horizontais para rebaixamento do lençol freático deverão observar as declividades e  os diâmetros mínimos permissíveis para os drenos elementares  (ou captadores), para os coletores e os emissários.

Os ângulos de encontro  serão em torno de 60º, no sentido do curso da água drenada.

Recomenda-se  declividade mínima de 25% a 15%, para tubos de 4cm  a 13cm de diâmetro, e  5% para diâmetros acima de 13 cm.

Para este tipo de drenagem será necessário projeto com todos  os seus serviços  acessórios (poço  de inspeção de mudança de  declividade, de mudança de diâmetro, etc.).

A largura da valeta, na base, será igual a da do  diâmetro externo do conduto,  acrescido de 30 cm. Esta largura, porém, não poderá ser inferior a 45 cm.

De acordo com  a  resistência do  terreno, a secção da valeta terá os taludes inclinados, a partir do dorso do conduto.

O diâmetro mínimo admissível é de 40 cm e o comprimento limite será de 200 metros entre os poços de inspeção.

Ao condutos deverão ficar inteiramente envolvidos pela brita, tendo uma camada inferior a 5 cm e superior a 10 cm.

O espaçamento  das  linhas  de drenos  deverá ser fixado de acordo com a natureza do terreno, sua declividade, profundidade admissível e  quantidade de água a ser drenada.

Deverá ser observado o máximo cuidado no assentamento dos drenos feitos à junta  seca, a fim de ser  evitada a entrada de areias ou lodo no interior dos tubos. Para este tipo de drenagem poderão ser utilizados tubos condutores simples justapostos, formando conjunto unido com uma luva folgada, permitindo a  entrada de água pelas juntas e  pelos poros.

Condutos de ponta  e  bolsa assente na direção do fluxo e a ponta centrada na bolsa com auxílio de pequenas cunhas.

Drenos especiais, perfurados, que deverão ser  assentes com  as perfuração voltadas para  o lado inferior.

Esgotamento das cavas de fundação

O esgotamento será obrigatório quando as fundações atingirem terrenos embebidos, lençol d’água ou quando as cavas acumularem águas de chuvas, impedindo o prosseguimentos dos serviços.

Esgotamentos manuais:

a)     O esgotamento  poderá ser manual quando for pequena a quantidade  de água  e pouca profunda a cava  de fundação, podendo-se empregar baldes transportados à mão ou à corda, ou mesmo, desviá-la para níveis mais baixos.

Esgotamentos mecânicos:

a)    Deverão ser executados com o emprego de bombas adequadas e equipamento auxiliar  equivalente.

Rebaixamento de lençol d’agua

O lençol  d’ água deverá ser rebaixado quando o  nível das fundações diretas for  inferior ao mesmo. Neste caso, o rebaixamento deverá ser  efetuado com emprego de equipamento adequado, obedecendo o projeto previamente elaborado.

Existem dois processos principais de rebaixamento do nível d’água: o poço filtrante e o de bombas de profundidade (bombas submersas).

No primeiro caso, uma rede geral de 4 ou 6” colocada horizontalmente, recebe diversas prumadas de 1 ½ “ a 1 ¼ “ cravadas no solo, na extremidade das quais estão os vácuo-filtros, que são tubos perfurados do mesmo diâmetro de 1 ½ “ a 1 ¼ “, revestido de tela especial, não permitindo a passagem de partículas finas do solo. Numa das extremidades da rede geral horizontal, está ligado um conjunto de  bombas de aspiração e vácuo, que facilita o serviço de sucção das camadas inferiores  nos níveis em que estão colocados os referidos vácuo—filtros.

A operação ininterrupta, durante 24 horas por dia, conservará em níveis inferiores a camada  deste lençol d’água existente, pelo constante esgotamento através do citado conjunto de bombas. Pôr  este  processo dos vácuo-filtros, já  é  possível realizar o rebaixamento de níveis em áreas de 80 metros por 80 metros simultaneamente.

Devido a limitação da  altura da aspiração, uma  instalação deste tipo não pode aspirar água praticamente além de 8.5 a 9.0 m, tendo em vista a perda de carga.

Com este processo,  quando se deseja um rebaixamento do nível d’água maior que 6m, recorre-se a vários estágios, com rebaixamentos sucessivos.

No processo  de  bombas  submersas, estas são colocadas no interior dos poços, cujos motores poderão também  ser submersos, ou situados na superfície  do solo. Tais bombas podem recalcar a água a uma altura teoricamente ilimitada. Existem bombas do tipo mencionado, que  realçam a água até mais de 100 metros de altura, e com  uma carga de 60 m3/hora. Nesta condições, pode-se abaixar a água praticamente a qualquer profundidade, com um único estágio.

a)     O esgotamento  poderá ser manual quando for pequena a quantidade  de água  e pouca profunda a cava  de fundação, podendo-se empregar baldes transportados à mão ou à corda, ou mesmo, desviá-la para níveis mais baixos.

Esgotamentos mecânicos:

a)    Deverão ser executados com o emprego de bombas adequadas e equipamento auxiliar  equivalente.

Transporte do material escavado

O tipo de transporte  de material  escavado, varia de acordo  com  a distância  e o volume  a  remover e inclusive, de acordo  com o tipo  de equipamento, mecânico ou manual a ser empregado.

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