Com o aquecimento da economia brasileira, já falta mão-de-obra qualificada no setor da construção civil. Essa foi umas das preocupações do 9º Construbusiness, do Departamento da Indústria da Construção, Deconcic, da Fiesp.
Segundo dados do Sinduscon e da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), de julho de 2010 até agora houve um crescimento de emprego de 1% ao mês. O ritmo de contratações vem superando o de demissões e o estoque aumentando 1% ao mês desde janeiro de 2007 com tendência de alta. No segundo trimestre de 2010 houve um crescimento sustentável em todas as frentes.
“De acordo com esses dados, o emprego na construção civil está crescendo em todas as regiões do País, de 9% a 10% ao ano nas regiões Sul e Sudeste e de 24% a 25% ao ano no Nordeste. A mão-de-obra qualificada nas construtoras e as vendas de materiais de construção de comércio varejista estão crescendo ao ano à taxa de 20% acima da inflação”, alertou Garcia.
Garcia informou, ainda, que com o aumento do emprego formal e a melhora no nível de qualificação da mão-de- obra, o setor de construção vai ter de disputar mais os profissionais. “O setor vai ter que encontrar meios de tornar esse setor bastante atrativo”, argumentou.
Entre as alternativas para amenizar o problema está estudar o mercado de São Paulo separadamente do resto do Brasil e dividir o trabalho em metas, a cada quatro anos com acompanhamento anual. A terceirização e a redução da jornada de trabalho também são preocupações do Grupo de Trabalho que estuda a mão-de-obra no Brasil.