O Presidente do SINCOMAVI (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismo, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo), Reinaldo Pedro Correa, falou com exclusividade para a Assessoria de Imprensa da FEICON BATIMAT sobre os desafios do mercado de varejo e as principais tendências do setor.
A FEICON BATIMAT (Salão Internacional da Construção) é um dos principais eventos na área de construção do País, reunindo lançamentos e novidades das principais empresas nacionais e internacionais. Qual a importância de participar de um evento como este?
RP: A FEICON BATIMAT consegue catalisar todas as forças do segmento em seus quatro dias de realização: indústria, atacado, varejo e profissionais especializados, do arquiteto ao instalador. Essa sinergia se mostra muito positiva, pois dos corredores, estandes e eventos paralelos saem novos negócios, parcerias e relacionamentos comerciais. Além disso, a exposição também serve como parâmetro para se certificar como anda o mercado.
Quais são as expectativas da entidade em relação ao evento?
RP: Todos os anos a feira tem superado as expectativas. Acredito que em 2011 não será diferente. Nossa meta é aumentar a participação de público em 10% e, se depender das primeiras parciais, esse objetivo será alcançado facilmente.
Na sua opinião, quais são as principais tendências do setor?
RP: No varejo as mudanças ocorrem de uma maneira um pouco mais lenta. Acredito que a oferta de serviços, atendimento mais gentil e humano, aplicação de novas tecnologias para atrair e demonstrar produtos para os consumidores são pontos considerados essenciais para um bom desempenho num futuro próximo.
Quais são hoje os grandes desafios do setor? E quais são as perspectivas para 2011?
RP: Apesar do aumento das vendas, o varejo de material de construção ainda sofre com antigos problemas, como a venda direta por parte das indústrias, o alto custo de transporte das mercadorias e a baixa lucratividade de vários itens básicos da construção. A expectativa é um aumento nas vendas em 2011 na casa dos 6%, o que, sem dúvida, será um resultado muito expressivo.