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Movimentação econômica do setor da construção civil gera descentralização de obras

Termômetro da movimentação econômica, o setor da construção civil é o primeiro a sentir os impactos da descentralização de obras industriais fora do eixo central de Curitiba.

Nas regiões mais populosas da cidade, por exemplo, o ritmo das construções é puxado pelo aumento do consumo interno e das perspectivas de boas vendas para o Natal. Já na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), as obras industriais preparam o plano de negócios das empresas para 2013 aumentar faturamento, o que demonstra otimismo do empresariado.

Esse cenário é comprovado por recente pesquisa mundial em que 67% dos empresários no país acreditam que a economia local está melhorando.

O levantamento, realizado pela Ernst & Young Terco junto a 1.500 executivos no mundo, aponta melhora no cenário doméstico nos próximos meses, no qual 45% dos entrevistados esperam criar novos empregos.

Segundo o diretor da Emadel Engenharia e Obras, Luiz Alberto Langer, o ritmo de solicitações demonstra que o empresário está preparando o terreno para novos projetos em 2013. “Temos a forte percepção pelas demandas que recebemos e 2013 deve ser tempo de colher os frutos plantados no decorrer deste ano, através de obras industriais construídas”, assinala.

Exemplo disso são as obras das Lojas Americanas no Pinheirinho e de uma grande empresa na região de São José dos Pinhais, ambas gerenciadas pela Emadel.

No Pinheirinho, um dos bairros mais populosos da cidade, a Emadel construiu um barracão que está sendo remodelado conforme o padrão das Lojas Americanas, devendo entrar em funcionamento até dezembro deste ano.

Emadel - Obra Lojas Americanas (Foto: Camila Aléssio)

Emadel – Obra Lojas Americanas (Foto: Camila Aléssio)

Já em São José dos Pinhais, a obra industrial deve possibilitar o aumento de importância da RMC na economia estadual.

Langer ressalta que o caminho das obras industriais passa pela Região Metropolitana de Curitiba, que responde por mais de 70% do PIB estadual, além de reunir vantagens como subsídios, localização estratégica com melhor acesso logístico, bem como mão de obra abundante. “Temos projetos que devem se concretizar em regiões como Pinhais, Fazenda Rio Grande e Colombo, o que mostra a tendência de descentralizar obras”, afirma.

Em alguns municípios, inclusive, as prefeituras dão incentivo em IPTU e terraplanagem, o que viabiliza investimentos. Além disso, os preços dos terrenos são atrativos para as empresas que buscam uma sede próxima de Curitiba. “As distâncias da Região Metropolitana são bem curtas em comparação com outros centros, como Rio e São Paulo, o que vem chamando atenção dos investidores”, conclui.

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