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Coberturas: Normas Gerais De Execução 2

Estrutura de Alumínio

A presente especificação visa estabelecer os procedimentos, as normas e os critérios e cálculo a serem adotados nos projetos, na fabricação e  na montagem das  estruturas em ligas de  alumínio utilizadas para  suportarem cobertura e tapamentos verticais ou laterais de edificações.

O principal objetivo desta especificação, é fixar diretrizes gerais e condições mínimas a serem  observadas, o que significa que os estudos não deverão se limitar a estas  condições mínimas, mas sim,  sempre que for julgado conveniente, estender a análise mais  detalhadas.

O projeto, fabricação e montagem das estruturas de alumínio, deverão ser executadas de acordo com as normas da ABNT. No que forem aplicáveis,  deverão  ser obedecidas as prescrições  da NB-5: “Cargas para o cálculo de estruturas de edifícios” e da NB-14: “Cálculo e execução de estruturas  de aço”. Neste último caso são válidas somente as especificações relativas  as cargas e  efeitos de coação, esforços solicitantes  e outras de caráter genérico.

Em caso de emissão ou de comprovada insuficiência, serão empregadas  normas ou regulamentos de outros  países ou instituições, sendo especialmente recomendados os padrões da AA (aluminium Association), da ASTM (American Society  for Testing Materiais) e da DIN (Deutche  Industrie Norm), independentemente das prescrições acima,  a presente Especificação faz referências a diversas recomendações na natureza técnica ou prática.

Projeto Estrutural

Serão elaborados projetos básicos eu servirão  como orientação  tanto  no que diz respeito à concepção estrutural adotada, quanto com relação ao projeto arquitetônico.

Identicamente serão especificados os sistemas e os materiais de cobertura e tapamentos laterais.

Características das Ligas de  Alumínio

As estruturas são projetadas para  fabricação utilizando perfis, chapas e rebites de alumínio estrutural encontrados normalmente no mercado. As conexões e pegas de ligação  são executadas em aço galvanizado a fogo.

Perfis

Os perfis utilizados na fabricação de estruturas de alumínio  tem como especificações:

Normas Técnicas    Fabricantes
ABNT    AA/ASTM    DIN    ALCAN    CBA    ASA
664440    6351    Al, Mg, SI – 1    B 51 S    51M    6351

Têmpera T – 6: Tratamento térmico  de solubilização, seguido de  envelhecimento artificial.

Resistência Mecânica

Liga    Limite de Ruptura    Limite de Escoamento
ABNT    Mínimo
Kg/cm2    (*) Típico
Kg/cm2    Mínimo
Kg/cm2    Típicos
Kg/cm2
66440    2.950    3.130    2.600    3.020

(*) Os  valores típicos referem-se aos valores obtidos em ensaios mecânicos de resistência à tração.

Resistência à Correção: A liga  apresentada é resistente à correção normal e marinha, dispensando qualquer tratamento  superficial, até mesmo pintura.

Rebites

Os rebites utilizados na  fabricação  de  estruturas de alumínio têm como especialização:

Normas Técnicas    Fabricantes
ABNT    AA/ASTM    DIN    ALCAN    CBA    ASA
69260    6061    Al, Mag, Si,  Cu    65 S    65 M    69260

Têmpera: Obtém a resistência máxima por caldeamento durante o processo de rebitagem.

Resistência Mecânica
Liga    Limite de Ruptura    Limite de Escoamento
ABNT    Mínimo Kg/cm2    Mínimo Kg/cm2
69260    2.670    2.460

Chapas

As chapas utilizadas na fabricação de  estruturas de alumínio tem como  especificação:

Normas Técnicas    Fabricantes
ABNT    AA/ASTM    DIN    ALCAN    CBA    ASA
52820    5052    –    57 S    57 M    5052

Têmpera H – 38: Obtida por encruamento seguido de estabilização.

Resistência Mecânica

Liga    Limite de Ruptura    Limite de Escoamento
ABNT    Mínimo
Kg/cm2    (*) Típico
Kg/cm2    Mínimo
Kg/cm2    Típicos
Kg/cm2
52820    2.740    3.020    2.600    2670

(*) Os valores típicos referem-se aos valores obtidos em ensaios mecânicos de resistência à tração.

Conceito Estrutural

De acordo com as alternativas oferecidas pelo anteprojeto, as estruturas  serão rebitadas o ou parafusadas.

Os desenhos de perfis e os entreliçamentos serão conforme os  esforços determinados no cálculo.

Tensões Admissíveis

As tensões admissíveis adotadas no dimensionamento  das estruturas deverão  ser  tomadas de acordo com as especificações típicas  (entende-se por  típicos, os valores obtidos através de ensaios mecânicos), fornecidos pelas usinas produtoras de alumínio, e pela aplicação dos coeficientes de segurança  recomendados  no item seguinte.

Coeficientes de Segurança

Os coeficientes de segurança  recomendados em função da tensão ou  carga  são os seguintes:

Tipo de Tensão ou Carga    Fator
Tensão de escoamento ………………………………………………………….    1.65
Tensão de ruptura ………………………………………………………………….    2.00
Flambagem …………………………………………………………………………..    2.00
Cargas de colapso estabelecidos por teste ………………………………    1.75
.751.20
Flambagem local (que não conduzir  a colapso) ……………………….    1.20
Carga  de ruptura de  parafusos ………………………………………………    2.20

Na ocorrência de  reversão de  cargas, exceto sucção de vento ou  movimento sismico, as partes da estrutura e suas  conexões deverão ser projetadas para suportar a  carga máxima em cada sentido, mais de 50% de carga menor.

As estruturas sujeitas a efeitos  dinâmicos e  fadiga  serão calculadas com a consideração de cargas aumentadas em decorrência dos  referidos efeitos.

Determinação de Cargas

As cargas atuantes adotadas no cálculo serão conforme as especificadas no ante projeto, com relação aos materiais utilizados  na  cobertura, tipo de  iluminação  instalações elétricas e mecânicas, uso  do  forro, etc. Especial atenção será  dada  aos efeitos  do vento.

Sistema de Apoio das Estruturas

Os aparelhos do sistema de  apoio deverão ser especificados  e detalhados em função dos efeitos de dilatação e de deformação própria  da estrutura de alumínio e levando  em conta  as características próprias das demais partes da estrutura, em concreto ou aço, possíveis recalques de fundação, deslocamentos dos topos superiores das colunas  em  função de movimento  de pontes e efeitos térmicos.

Especificações de  Fabricação

Recebimento  dos Materiais

Perfis e chapas de Alumínio.

O recebimento dos perfis e chapas  de  alumínio para nossa  fabricação somente é  efetuado mediante a apresentação pela usina produtora, dos correspondentes certificados de análise e  propriedades mecânicas, relativas a cada lote embarcado.

Partes em aço

São recebidas de acordo com  as especificações da NB-14 da ABNT.

Todas as partes em aço são em seguida galvanizadas  à fogo. Um número significativo de  amostras  é submetido ao ensaio de preece, conforme NB-25 da ABNT, para  verificação da  qualidade de  galvanização e  aos ensaios de confirmação da espessura mínima de 70 microns da camada de  zinco.

Para o uso de porcas e parafusos de aço, substende-se que  estes tenham,  sido  convenientemente sem descascamento da  camada de zinco.

Marcações

As marcações são efetuadas com tinta própria de lápis,  não  sendo  admitidas  marcações com punção ou riscador, executados os casos onde marcação  vai ser cortada e eliminada ou no caso de marcação de dentro  dos furos.

Aquecimento

Em qualquer fase de fabricação somente  será permitido trabalhar com  material  à frio.

Em hipótese alguma será permitido o aquecimento, para a formação de juntas achatadas em tubos componentes  de treliças  nos  casos de  estruturas especiais, ou para o dobramento de perfis em estruturas planas.

Corte e Furação

São aplicadas  as especificações da NB-14 e  das outras normas recomendadas quando  a norma brasileira for omissa.

Corte

O material em liga de alumínio deve ser cortado em  serras de  alta rotação com número relativamente baixo de  dentes por polegada. Alternativamente pode  ser cortado em  guilhotina.

As superfícies de corte devem  apresentar-se lisas e livres  de  rebarbas.

Cortes reentrantes devem s er evitados sempre que possível. Caso necessário, as arestas dos ângulos deverão ser furados, a broca previamente.

Não é permitido o uso  de corte com maçarico.

Furação

Os furos para parafusos e rebites poderão ser puncionadas ou furadas a broca à dimensão final. No caso de puncionamento, não será utilizado se a espessura de metal for igual ou maior que o diâmetro do furo.

A  folga máxima dos  furos com relação  ao diâmetro nominal  dos parafusos  deve ser 1,6 mm.

Os furos para  rebites aplicados à frio não devem ter diâmetro  maior que  4% do diâmetro nominal do rebite adotado. Não é permitida a furação com maçarico.

Rebitagem

A rebitagem será o processo mais adequado à fabricação das estruturas, conforme as seguintes recomendações:

Os rebites em liga apropriada de alumínio serão do tipo cabeça esférica..

Os  rebites deverão ser  preferivelmente aplicados à  frio mediante a  utilização  de marteletes pneumáticas, ou processo mecânico-manual adequado.

A operação não deve causar massas ou amassamentos nos perfis ou chapas  de alumínio.

Os rebites deverão preencher  os furos completamente.

As cabeças dos  rebites deverão apresentar-se em posição concêntrica  com os furos e em  contato adequado  com a superfície  do metal.

Veja continuação no próximo post

3 Comentários
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  1. GOSTARIA QUE ME ENVIASSE ALGUMA NORMA ASTM DE LIGA DE ALUMINIO

  2. Gostaria de receber Norma ASTM 5052 – 3003 – 3004- 3104 e 3105.
    Todas se referem a chapas de aluminio.
    Grato.

  3. Gostaria que me enviassem ou indicassem as normas para cálculo estrutural, utilizando perfis de alumínio.
    Obrigado.

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