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Impermeabilizações: Normas Gerais De Execução 1

1.     Normas Gerais de Execução

De um  modo geral, devem ser impermeabilizadas todas as alvenarias em contato direto com a terra, caixas d’água, calhas de concreto, cortinas e arrimos e ainda as lajes de cobertura.

Devem também ser impermeabilizados, pelos processos adiante especificados, pequenos elementos como jardineiras,  espelhos  d’água, face interna de platibandas, muretas e outros.

A fim de se obter resultados satisfatórios na impermeabilização de elementos de concreto armado, através de processos aplicados sobre o mesmo, recomenda-se  que o concreto já oferece, por si, um dosamento compatível com  o fim a que se designa.

Com esta finalidade, o concreto deve ser bem vibrado, contendo maior teor de  cimento e pedras menores, podendo se empregar aditivos em seu preparo, desde que previamente autorizados pela Fiscalização.

As superfícies de concreto a serem impermeabilizadas devem ser cuidadosamente limpas, removendo-se  os excessos de argamassa, partículas soltas, poeira, detritos, graxas, óleos, ceras e  certos produtos asfálticos, que impedem a aderência perfeita, bem como a penetração de poros existentes.

O serviço de limpeza deve ser mecânico e executado por meio de jato de areia lixadeira,  escovas de aço, ar comprimido, jato de água com alta pressão, aspirador de pó, etc., de acordo com as possibilidades locais.

As falhas e buracos devem ser obturados com  argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Todos os cantos devem ser arredondados e com meia cana.

As superfícies lisas devem ser picotadas e raspadas com escova de aço.

Nas lajes devem ser tomados cuidados especiais na concordância da impermeabilização com bordas,  ralos, grelhas e  canalizações devendo os encontros de superfícies serem boleados ou arredondados em  meia cana, conforme o  caso. O sistema  de escoamento das águas pluviais deve ser previa e cuidadosamente estabelecido (quantidade e localização de ralos). Recomenda-se o caimento de 2% na camada impermeabilizadora.

Quando as superfícies de cobertura a serem impermeabilizadas  ultrapassam a 20% a superfície total da, é obrigatória a presença de uma empresa especializada  na execução dos serviços, os quais devem ser expressamente garantidos por um prazo de no  mínimo 5 (cinco) anos.

As impermabilizações em geral, devem ser executadas em superfícies secas.

No caso de lajes, devem ser feitas em dias de sol ou,  na impossibilidade desta circunstância, em dias que ofereçam baixo teor de umidade  relativa no ar.

Deve-se evitar, sempre que  possível, o emprego no projeto de lajes impermeabilizadas como solução de cobertura.

Entretanto, caso este serviço venha se tornar absolutamente imprescindível (como soluçõa arquitetônica), será obrigatória a adoção de uma camada de proteção termomecânica, além das camadas impermeabilizantes.

Lastros de concreto (para pisos) executados sobre o solo ou sobre lajes rebaixadas devem conter substância impermeabilizante em sua argamassa.

Impermeabilização no Respaldo do Embasamento

A impermeabilização dos alicerces será executada mediante a aplicação de um capeamento feito com argamassa impermeável sobre os baldrames.

Este capeamento apresentará, depois de executado, a forma de um “U” invertido, onde a superfície horizontal tem a  mesma largura do baldrame e duas abas verticais, laterais com altura mínima de 15 cm.

Como  argamassa impermeável compreende-se um  revestimento feito à base de  areia, cimento Portland e aditivo impermeabilizante na proporção recomendada pelo fabricante. A sua impermeabilidade deverá resultar da confecção de um traço conveniente, do emprego de uma areia de granulometria 0 a 3 mm, isenta de substâncias orgânicas e materiais argilosos de linha  granulométrica boa/ótima é do emprego de um aditivo de qualidade comprovada, produzindo por fabricante idôneo.

Após aplicação, a superfície deve apresentar acabamento liso desempenado.

Após o término da impermeabilização deve-se passar sobre o respaldo duas demãos de tinta betuminosa.

Deve ser tomada a máxima precaução para que não seja danificada a camada impermeabilizante (sol forte, passagem  de operários, carrinhos, etc.), a fim de evitar pontos de infiltração de água.

Quando os alicerces forem executados em alvenaria, as duas últimas fiadas de tijolos devem ser assentadas com argamassa impermeável.

Impermeabilização de Paredes, Arrimos e Cortinas

Nas construções  em subsolo executadas em  alvenaria ou concreto, as paredes externas deverão ser revestidas interna e externamente com duas camadas de argamassa impermeável traço 1:3.

Este revestimento será executado do lado externo até 60 cm acima do nível do  terreno ou do piso  externo; no subsolo os primeiros 30 cm sobre as fundações deverão ser impermeabilizados com argamassa impermeável. Nas paredes internas, o revestimento impermeável e a argamassa de assentamento deverão ser  executados no mínimo 15 cm acima do piso interno acabado. As partes do revestimento impermeável em contato  com o solo deverão receber uma proteção através da aplicação de duas demãos de tinta asfáltica com o consumo mínimo de 0,51 m2. O reaterro deverá ser criterioso para não danificar o revestimento impermeável.

Como argamassa impermeável compreender-se-á um revestimento com argamassa de areia, cimento Portland e aditivo impermeabilizante. A  sua impermeabilidade deverá resultar da confecção de  um traço conveniente do emprego de uma areia de granulometria de 0 mm a 3 mm, isenta de substâncias orgânicas e materiais argilosos, de  linha granulométrica boa/ótima e da adição de um aditivo impermeabilizante. Recomenda-se o uso de areia lavada.

A localização do revestimento com argamassa impermeável deverá preferivelmente ser do lado da pressão d’água sendo apenas em casos de exceção aplicado contra esta última.

A continuidade do revestimento deverá ser resguardada  em todas as partes da estrutura.

A superfície a ser revestida deverá estar limpa, isenta de corpos estranhos como restos de formas, pontas da ferragem sem falhas e ninhos ou restos de óleo de desforma. A superfície deverá  estar suficientemente seca sem apresentar filme de água aparente.

Caso seja verificada  a presença de filme de água, deverá ser prevista sua eliminação. A estrutura não poderá ser objeto de trincas uma vez solicitada. Juntas deverão ser previstas com espaçamento correto e executadas apresentando superfícies planas e paralelas. Passagem de elementos através de da impermeabilização deverão  ser evitadas e quando existentes deverão ser cuidadosamente detalhadas.

Cantos e arestas deverão ser arredondadas com raio mínimo de 8 cm.

A aderência entre a superfície e a argamassa impermeável deverá ser obtida por intermédio de um chapisco aberto de traço nunca inferior ao da argamassa impermeável e sem aditivos impermeabilizantes. A argamassa impermeável será executada no traço de 1:3 para pressões  até de 20 m de coluna de água  e de 1:2 para pressões superiores a esta. A  espessura mínima de argamassa impermeável será de 3 cm, sendo a aplicação feita em  camadas sucessivas de 1 cm de espessura evitando-se a superposição das juntas de execução. O acabamento da argamassa impermeável deverá ser executado com desempenadeira de madeira. A cura úmida será resguardada por no mínimo 3 dias.

Após  a cura, a face que ficará em contato com a terra deverá receber pintura betuminosa aplicada em duas demãos.

A impermeabilização dos alicerces será executada mediante a aplicação de um capeamento feito com argamassa impermeável sobre os baldrames.

Este capeamento apresentará, depois de executado, a forma de um “U” invertido, onde a superfície horizontal tem a  mesma largura do baldrame e duas abas verticais, laterais com altura mínima de 15 cm.

Como  argamassa impermeável compreende-se um  revestimento feito à base de  areia, cimento Portland e aditivo impermeabilizante na proporção recomendada pelo fabricante. A sua impermeabilidade deverá resultar da confecção de um traço conveniente, do emprego de uma areia de granulometria 0 a 3 mm, isenta de substâncias orgânicas e materiais argilosos de linha  granulométrica boa/ótima é do emprego de um aditivo de qualidade comprovada, produzindo por fabricante idôneo.

Após aplicação, a superfície deve apresentar acabamento liso desempenado.

Após o término da impermeabilização deve-se passar sobre o respaldo duas demãos de tinta betuminosa.

Deve ser tomada a máxima precaução para que não seja danificada a camada impermeabilizante (sol forte, passagem  de operários, carrinhos, etc.), a fim de evitar pontos de infiltração de água.

Quando os alicerces forem executados em alvenaria, as duas últimas fiadas de tijolos devem ser assentadas com argamassa impermeável.

Veja continuação no próximo post

2 Comentários
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  1. Este artigo me interessou porque estou com problemas de infiltração na parte inferior das paredes de minha casa e estou procurando uma solução que possa ser executada com o minimo de interferencia com as paredes. A se dá de fora para dentro e aparentemente tambem do solo para a parte inferior das paredes. Gostaria de saber se existe alguma experiencia neste sentido, que possa ser disponibilizada como instrução basica.

    Atenciosamente

    Newton Del Nero

  2. Olá Newton,

    Esse é o problema mais corriqueiro que existe nas infiltrações. É também a impermeabilização mais barata por ocasião da construção ou reforma, mas pouca ou nenhuma atenção é dada na ocasião e acontece sempre.
    Se fosse só de fora pra dentro, era mais simples, mas se é infiltração por percolação ( como é chamado) não é nada simples, pois falta impermeabilização nos baldrames ( fundação) ou está danificada e ai eu te falo que o mais barato e simples é chamar um especialista para avaliar as circunstâncias e alternativas. Qualquer paleativo que se faça o problema voltará.
    Boa sorte
    Abs.

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