01. Sub-base de concreto magro
Quando especificado no projeto, deve ser executada uma sub-base de concreto magro na espessura indicada e com um traço de 150 Kg de cimento por metro cúbico de concreto.
A camada deve ficar regularizada nos greides transversal e longitudinal do projeto, descontando-se a espessura necessária à base de concreto.
Os materiais a serem utilizados devem obedecer às normas aplicáveis.
02. Sub-base de solo cimento
Quando especificado no projeto, deve ser executada uma sub-base de solo cimento na espessura e dosagem indicadas.
2.1 – Sub-base de Solo Cimento com Esquipamento Mínimo.
Em superfície de áreas relativamente pequenas, onde não compense a utilização de maquinaria especial, as sub-bases podem ser executadas com equipamento mínimo como segue:
2.1.1 – Formas
Colocar as formas de 14 cm de altura e com espaçamento de 3 a 4 m, prendendo-as no solo com pequenas estacas ou ponteiros de aço cravados extremamente às formas, com espaçamento suficiente para evitar a flexão lateral, e internamente com espaçamento mais folgado.
2.1.2 – Pulverização do Solo
No caso do uso de betoneiras, não é necessária esta operação.
No caso de se pretender fazer a mistura no próprio leito, sem o uso de betoneira, deve-se pulverizar o solo com arado de disco, o qual deve ser usado posteriormente na mistura. Neste caso, deve-se retirar amostras do solo pulverizado e verificar se pelo menos 80% do seu peso passa em peneira de 4.8 mm, excluindo-se o pedregulho cujo teor máximo admissível é de 40%. Em caso de solos argilosos, é conveniente umedecê-los levemente para facilitar a pulverização dos torrões.
2.1.3 – Mistura do Solo com o Cimento
Na eminência do emprego do solo pulverizado, toma-se três amostras em pontos bem diversos e determina-se os teores de umidade.
Se a discrepância entre eles e a média fôr superior a 1%, deve-se resolver o material, a fim de uniformizá-lo. O teor da umidade deve ser determinado várias vezes durante o dia, a fim de controlar a sua variação devido à evaporação.
Conhecido o teor de umidade, e com a densidade máxima seca fornecida pelo laboratório, determina-se as quantidades a serem misturadas. (Vide Cálculo das Quantidades da Mistura de Solo Cimento – C.51.30 -2.3).
A mistura é feita inicialmente do solo com o cimento e em seguida com a adição de água.
2.1.4 – Compactação da Camada
procede-se como descrito no preparo do sub-leito, tomando-se cuidado junto às bordas e socando até que as pontas dos soquetes penetrem cerca de 1 cm no solo. Soca-se então com soquetes lisos, de madeira dando acabamento. Deve-se determinar o grau de compactação o qual deve ser de pelo menos 95% do Proctor Normal dado pelo laboratório. Ver determinação do Grau de Compactação – C.51.10 – 4).
2.1.5 – Cura
Importante salientar que uma cura conveniente é fator decisivo na qualidade da sub-base. A cura é obtida, pintando-se a superfície com emulsão asfáltica, na base de um litro por m2.
Na Ausência de emulsão asfáltica, cobrir a superfície do solo cimento com cerca de 5 m de terra, areia ou capim e manter essa camada úmida por 7 dias.
2.2 – Dosagem de Solo Cimento para Sub-bases
Moldar 3 (três) corpos de prova com cada um dos seguinte teores de cimento em peso:
5,7,9,11% Usar energia Proctor Normal
Curar 12 (Doze) corpos de prova em câmara úmida durante 7 dias.
Após os 7 dias de cura, submeter os corpos de prova à imersão, em água parada, durante 4 horas.
Imediatamente após a imersão, rompê-los através de compressão simples e obter a média das cargas em Kg para obter cada teor de cimento.
Dividir as cargas médias por 78.54 cm2 (área do corpo de prova) para se obter a resistência média à compressão simples a 7 dias por teor de cimento.
Traçar o gráfico resistência a 7 dias/ Teor de cimento em Peso.
Determinar o teor correspondente à resistência de 21 Kg/ cm2 aos 7 dias.
Nota: Se excepcionalmente não atingir com 11% a resistência dos 21 Kg/ cm2, deve-se trocar o solo a ser utilizado ou aumentar o teor de cimento.
2.3 – Cálculo das Quantidades de Mistura Solo Cimento
Obter do laboratório os seguintes dados:
Ho = Umidade ótima da mistura solo cimento
Dsc = Densidade aparente máxima do solo cimento compactado
Cv = teor de cimento em volume (volume do cimento solto em relação ao volume do solo cimento compactado)
Cp = Teor de cimento em peso (peso do cimento em relação ao peso do solo)
Medir no campo:
H = umidade do solo na ocasião de seu emprego
Dh = densidade aparente do solo solto com umidade
Dispondo-se de um caixote com volume V, o peso de solo solto com umidade H que ele deve conter quando cheio, será:
Ph = V + Dh
E, sendo Ds = Dh (Ds = densidade aparente seca do solo solto)
1 + h
O peso contido nesse volume será:
P = V x Ds
O peso de cimento a juntar por caixxote será:
P = Cp x P
Quantidade de água correspondente: a = a1 + a2
onde a1 = P (ho – h) + pho
e a2 = 0.01 (P + p)
(a2 = quantidade de água para compensar perdas por evaporação)
Importante: Efetuada a mistura, deve ser feito um ensaio de compactação no cilindro de Proctor Normal, com amostra de argamasseira.
Se o peso específico fôr inferior ao máximo de mais de 10% (determinar no laboratório) e o teor de umidade h’ fôr menos que a ótima ho, faz-se a correção da umidade.
Determina-se assim, a quantidade de água a adicionar, a qual deve ser usada enquanto não houver variação na umidade, devendo-se pois controlá-la amiúdo.
03. Base de Concreto
3.1 – Execução
O concreto a ser utilizado deve ter como consumo mínimo 350 Kg de cimento por metro cúbico de concreto a tal ponto que permita obter uma resistência média a 28 dias ( c28) de 280 Kg/ cm2 . Para tal, devem ser retirados e testados corpos de prova a cada 50 m3.
Os materiais utilizados devem obedecer às especificações C.11.00, sendo que o diâmetro máximo do agregado graúdo deve estar compreendido entre 1/3 e 1/4 da espessura da placa.
O concreto deve ser lançado lateralmente à faixa a concretar, não s e permitindo o tráfego sobre a faixa em operação.
O transporte deve evitar a segregação, e o prazo entre a mistura e o lançamento não deve ultrapassar 30 minutos, não se permitindo , em hipótese alguma, o reamassamento.
No caso de serem usadas malhas, estas devem ser concretadas na posição indicada no projeto.
3.2 – Formas
Devem ser metálicas ou de madeira, na altura especificada e suficientemente rígidas, de modo a suportarem as solicitações da concretagem sem deformação apreciável.
Formas torcidas ou empenhadas não devem ser utilizadas.
As formas devem ser colocadas acompanhando os greides transversal e longitudinal do projeto e, com base no estaqueamento de amarração, devem ser presas ao solo com pequenas estacas ou com ponteiras de aço cravadas externamente, com espaçamento suficiente para evitar a flexão lateral. Internamente o espaçamento pode ser maior.
Depois de colocadas as formas, seus fundos devem ser verificados com gabarito especial. Estando corretas, devem levar uma demão de óleo, antes do lançamento, para facilitar a desmoldagem.
3.3 – Adensamento
Deve ser feito com régua vibradora, chapa vibradora ou vibradores de imersão.. O acabamento inicial deve ser dado por régua vibradora, a qual movimenta-se sobre rodas, sendo deslocada manualmente e produzindo vibrações uniformes em toda a largura da faixa concretada.
As chapas vibradoras devem ser portáteis, com peso não inferior a 60 Kg e com base na dimensão de 40 x 60 cm.
Os vibradores de imersão devem ter dois diâmetros de agulhas, da ordem de 35 e 45 mm, com freqüência mínima de 3.500 ciclos por minuto e com eixo flexível de pelo menos 4 m. Os vibradores de imersão devem ser empregados nos cantos das formas, onde a área vibradora torna-se insuficiente.
Nos pontos onde houver falta de concreto, deve-se retirar um pouco a mais de concreto colocado a adicionar concreto fresco, não se admitindo o preenchimento dos vazios com argamassa.
3.4 – Juntas
As juntas de seção enfraquecidas devem ser abertas com régua de perfil T após a vibração, colocando-se em seguida uma talisca de madeira, pintada com uma demão de óleo na abertura da junta.
A operação de acabamento processa-se com régua alisadora com deslocamentos longitudinais de no mínimo 12 m, a que se seguirá a passagem da lona.
Não deixar acúmulo de água na superfície pois a nata do cimento forma uma superfície lisa e, portanto, sujeita a fissuramento.
Concluído o acabamento, deve ser retirada a talisca de madeira, com cuidado, e as bordas das juntas devem ser então acabadas com desempenadeira curva. As juntas devem resultar perfeitamente alinhadas e contínuas, não se admitindo desvios superiores a 5 mm.
No caso de se executar juntas serradas, a operação de serrar deve ser executada entre 8 a 12 horas após a concretagem.
Depois da cura de 7 dias, as juntas devem ser cheias com asfalto CAP de penetração 50-60 ou 70-80 filerizado e misturado com 20% de areia. Para tal, as juntas devem estar secas, limpas e isentas de pó. Pintar com argila e água a superfície adjacente às juntas facilita a retirada de excessos.
3.5 – Cura
A cura deve ser iniciada imediatamente após o acabamento da superfície, a qual deve ser conseguida nas primeiras 12 horas, com o emprego de papel isolante ou plástico. A cura dos 7 dias é então feita cobrindo-se o piso com areia, palha ou terra, amntidas úmidas.
3.6 – Desmoldagem
A desmoldagem deve ser feita normalmente 12 horas após o acabamento, sendo iniciada pela retirada das ponteiras. O desmoldamento das formas não deve ser feito com choques e deve partir da extremidade livre do pavimento.
No caso de haver quebra de borda, o remendo deve ser feito com o corte prismático da cavidade e o lançamento de concreto fresco sobre a superfície previamente com resina epóxica.
3.7 – Entrega
O tráfego somente é permitido 28 dias após a concretagem, quando as juntas já devem estar cheias.
1. Sub-base de concreto magro
Quando especificado no projeto, deve ser executada uma sub-base de concreto magro nna espessura indicada e com traço de 150 Kg de cimento por metro cúbico de concreto.
A camada deve ficar regularizada nos greides transversal e longitudinal do projeto, descontando-se a espessura necessária à base de concreto.
Os materiais a serem utilizados devem obedecer às normas aplicáveis.
2. Base de Concreto
2.1 – Execução
O concreto a ser utilizado deve ter como consumo mínimo 350 Kg de cimento por metro cúbico de concreto a tal ponto que permita obter uma resistência média de 28 dias (c28) de 280 Kg/ cm2. Para tal, devem ser retirados e testados corpos de prova a cada 50m3.
O concreto deve ser lançado lateralmente à faixa a concretar , não se permitindo o tráfego sobre a faixa em operação.
O transporte deve evitar a segregação, e o prazo entre a mistura e o lançamento não deve ultrapassar 30 minutos, não se permitindo, em hipótese alguma, o reamassamento.
No caso de serem usadas malhas, estas devem ser concretadas na posição indicada no projeto.
2.2 – Formas
Devem ser metálicas ou de madeira, na altura especificada e suficientemente rígidas, de modo a suportarem as solicitações da concretagem sem deformação apreciável.
Formas torcidas ou empenadas não devem ser utilizadas.
As formas devem ser colocadas acompanhando os greides transversal e longitudinal do projeto e, com base no estaqueamento da amarração, devem ser presas ao solo com pequenas estacas ou com ponteiras de aço cravadas externamente, com espaçamento suficiente para evitar a flexão lateral. Internamente o espaçamento pode ser maior.
Depois de colocadas as formas, seus fundos devem ser verificados com gabarito especial. Estando corretas, devem levar uma demão de óleo, antes do lançamento, para facilitar a desmoldagem.
2.3 – Adensamento
Deve ser feito com régua vibradora, chapa vibradora ou vibradores de imersão. O acabamento inicial deve ser dado por régua vibradora, a qual movimenta-se sobre rodas, sendo deslocada manualmente e produzindo vibrações uniformes em toda a largura da fixa concretada.
As chapas vibradoras devem ser portáteis, com peso não inferior a 60 Kg e com base na dimensão de 40 x 60 cm.
Os vibradores de imersão devem ter dois diâmetros de agulhas, da ordem de 35 a 45 mm, com freqüência mínima de 3.500 ciclos por minuto e com eixo flexível de pelo menos 4 m. Os vibradores de imersão devem ser empregados nos cantos das formas, onde a área vibradora torna-se insuficiente.
Nos pontos onde houver falta de concreto, deve-se retirar um pouco a mais de concreto colocado e adicionar concreto fresco, não se admitindo o preenchimento dos vazios com argamassa.
2.4 – Juntas
As juntas de seção enfraquecidas devem ser abertas com régua de perfil T após a vibração, colocando-se em seguida uma talisca de madeira, pintada com uma demão de óleo na abertura da junta.
A operação de acabamento processa-se com régua alisadora dom deslocamentos longitudinais de no mínimo 12 m, a que se seguirá a passagem da lona.
Não deixar acúmulo de água na superfície pois a nata do cimento forma uma superfície lisa e, portanto, sujeita a fissuramento.
Concluído o acabamento, deve ser retirada a talisca de madeira, com cuidado, e as bordas das juntas devem ser então acabadas com desempenadeira curva. As juntas devem resultar perfeitamente alinhadas e contínuas, não se admitindo desvios superiores a 5 mm.
No caso de se executar juntas serradas, a operação de serrar deve ser executada entre 8 a 12 horas após a concretagem.
Depois da cura de 7 dias, as juntas devem ser cheias com asfalto CAP de penetração 50-60 ou 70-80 filerizado e misturado com 20% de areia. Para tal, as juntas devem estar secas, limpas e isentas de pó. Pintar com argila e água a superfície adjacente às juntas facilita a retirada de excessos.
2.5 – Cura
A cura deve ser iniciada imediatamente após o acabamento da superfície, a qual deve ser conseguida nmas primeiras 12 horas, com o emprego de papel isolante ou plástico. A cura dos 7 dias é então feita cobrindo-se o piso com areia, palha ou terra, mantida úmidas.
2.6 – Desmoldagem
A desmoldagem deve ser feita normalmente após o acabamento sendo iniciada pela retirada das ponteiras. O desmoldamento das formas não deve ser feito com choques e deve partir da extremidade livre do pavimento.
No caso de haver quebra de borda, o remendo deve ser feito com o corte prismático da cavidade e o lançamento do concreto fresco sobre a superfície previamente pintada com resina epóxica.
2.7 – Entrega
O tráfego somente é permitido 28 dias após a concretagem, quando as juntas já devem estar cheias.