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Revestimento de Pisos: Normas Gerais De Execução 3

Piso Condutivo

Para obtenção do piso em Durbeton condutivo, será adotado o seguinte procedimento:

1.     Argamassa de nivelamento terá o traço 11:4:3%,  isto é, parte de  cimento Portland , 4 partes de  areia  limpa e  3% do peso em cimento  de  carbono acetilênico condutivo.  O  carbono  deverá ser misturado  ao  cimento e  à argamassa,  preparada  segundo  técnica  usual,  com todos os  seus componentes  muito  bem misturados.

2.     Uma vem  espalhada a argamassa  sobre  o  lastro  ou laje  de  concreto,  sem  camada uniforme,  será  aberta uma malha  ou  rede  de arame de cobre de  15 x 15 cm  de  fio  nº  18, embutida  na  argamassa,  de  modo a nivelar  a  parte  superior da camada.

3.     Esta rede  deverá ser  aterrada por  meio de ligação a tubulação de  ferro galvanizado  ou  por  meio de condutor próprio.

4.      O recobrimento será feito de  argamassa  Durbeton contendo 2%  do peso  de  cimento empregado  em carbono  acetilênico condutivo.  O acabamento  será  aquele indicado na Tabela  de Acabamento, sendo  a  técnica usual  de  pisos de  Durbeton.

5.      Os quadros  de  piso  serão  feitos  em juntas plásticas nas dimensões de  1,20 x 1,20.

6.     O piso  final  deverá dar uma  resistência  superior a  25.000  ohms  e  inferior  a 1.000.000 ohms  entre  eletrodos  afastados 90 cm. Os eletrodos  a usar  e demais detalhes  para provas  e  testes  constam  das recomendações para  segurança em  salas  de  operações na  “National  Fire Protection Association”.

Pisos de Madeira

1.     Tacos

Os pisos de tacos de  madeira devem obedecer às  características  exigíveis contidas nas  EB-9R e  EB-11R.

Devem ser de  madeira, secados em  estufa, dimensões de  7  x 21  x  2 cm , base  de  asfalto  e  pedrisco  com  2  pregos  Asa  de  Mosca,  assentados com argamassa de  cimento  e  areia  1:4,  enriquecida  com cimento  em  pó.

Após  a  colocação dos tacos sobre  a  argamassa, devem os mesmos ser comprimidos  e batidos, e  em seguida verificado  seu nivelamento  com  régua metálica.

É  proibida  a  passagem  sobre os  tacos nas 24 horas  seguintes à  sua colocação, mesmo colocando-se  tábuas.

Os  tacos devem ser raspados a  máquina,  calafetados,  devendo  receber duas demãos de cera.

Quando à  disposição para colocação e  qualidade da  madeira a ser empregada  devem ser objeto de especificações complementares.

2.     Tacos Industriais

Após  preparar a  base e  revisar os  tacos, deve-se proceder à sua colocação após  serem secados em estufa, com a fibra em posição vertical  (tamanho prático  5 x  15 x 7  cm – alto).

Na base seca e isenta de poeira,  deve ser  espalhada a  cola  asfáltica, aplicável a  frio  por  meio de  uma  espátula dentada, formando uma película fina.     Cerca d e 30  dias após , aplica-se  uma leve camada de  cola  na  face  inferior do próprio taco,  colocando-o com leve pressão.

As juntas devem ser no máximo de 2 mm.

Se for  especificado, deve-se  proceder  à  raspagem do piso  e à calafetação com pó  de madeira.

3.     Parquet – Residencial

São placas pré- fabricadas,  escolhidas de uma  ou várias  madeiras  preciosas  tamanho  mais ou menos 30 x 30 x 1  cm (espessura).

A  colocação pode ser feita com cola  sintética  sobre  a base  cimentada, ou pregado invisivelmente num piso falso de  madeira, anteriormente fixado sobre a  base  e pregado em  tacos e  sarrafos  embutidos.

Para o piso falso, deve-se usar, opcionalmente, madeira  compensada ou  aglomerada, de 10 a 15 mm de  espessura ou tábuas macho e  fêmeas de 21  x 100 mm.

O acabamento  normalmente consiste  apenas  de uma passada de lixa fina,  pois as placas já vem semi-acabadas,  podendo posteriormente ser encerradas, polidas ou seladas com verniz sintético duro.

4.     Assoalhos  de Tábuas de Peroba ou Ipê sobre Vigamentos de Peroba

Tábuas  de  10,0 x 20,0 x 30,0 x 2,5 cm, macho e fêmea,  com tabeira  de  3  tábuas (ou conforme projeto arquitetônico). As tábuas devem ser pregadas em  caibros trapeizoidais  de  5 x 6  cm espaçados  de 0,50 m eixo a  eixo,  embutidas no concreto de 200 Kg cimento/m3  (executado com  pedra nº 1), apresentando  uma  concavidade  com  2  cm de flecha entre os caibros acima descritos, devendo conter impermeabilizante na proporção recomendada  pelo fabricante.

Os  caibros e a  superfície  inferior das  tábuas  devem  ser  impermeabilizados.

Pisos de Materiais Sintéticos

1.     Placas de  Borracha

Quando o piso  de concreto  não estiver  bem nivelado e desempenado , deve-se preparar um contra-piso  cimentado com argamassa de 300 Kg/cimento/m3 de areia e com espessura variável entre  0  a 15 mm, desempenado sem queimar.

Sobre  essa base  jé preparada, limpa e bem umedecida, deve  ser  colocada uma  argamassa de  cimento traço 1:3  (espalhada  também na placa de borracha)  e  aplicadas as  placas como se fosse um piso de  lajotas.

Serão obedecidas as indicações do projeto  quanto às  dimensões, modelo e  disposição das placas. Estas everão ser  de boa  procedência, preferivelmente da Plurigoma, Flescopiso ou Pisofort. Não  há  necessidade  de rejuntamento.

Trata-se de  um revestimento, de  preferência de  cor preta, aplicado sobre  piso  rugoso,  sendo indicado para locais  de  grande tráfego, interior e exterior e para solicitações  diversas.

2.     Placas  Vinílicas ou Asfálticas

Devem ser usadas para  acabamentos interiores, lisos, sem solicitação  acima de  50º C e  sem  abrasão forte. Certos tipos  podem  ser aplicados em paredes e forros. Serão obedecidas as indicações do projeto quanto  às dimensões,  modelo, cor  e  disposição  das placas. Estas  deverão ser  de boa  procedência, preferencialmente Paviflex ou Vulcapiso.

Sua aplicação é possível  sobre superfícies niveladas, desempenadas sem queimar, ou sobre pisos de ladrilhos e pastilhas se juntas abertas e desniveladas, com  preparação especial. A  cola deve  corresponder  às  indicações  do fabricante. O uso do piso  é permitido quase imediatamente após sua colocação.

Os rodapés  para as placas  vinílicas  geralmente são executados com o  mesmo material sintético e  fixados  sobre  o  reboco com cola sintética.

O uso  e aplicação das  placas asfálticas é similar.

3.     Linóleum

É  indicado para acabamentos interiores, lisos e de  regular  resistência à abrasão;  solicitação ao calor limitadas até os  50º C.

Sua  aplicação precisa de pessoal habilitado,  para  que  resulte sem  bolhas .

Na falta  de  colocadores habilitados, é aconselhável  pedir  o material em planas de 50 x 50  cm..

A cola  deve  ser do tipo recomendado pelo fabricante do linóleum.

A base para sua colocação deve constituir  pelo menos de cimentado desempenado sem  queimar. Deve-se evitar a  colocação sobre  assoalhos de tábuas não coladas ao sub-piso,  ou com juntas maiores  que 1 mm.

Veja continuação no próximo post

2 Comentários
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  1. gostaria de receber sugestão de como investir o piso de uma sala de um casarão (patrimonio). o piso é de madeira maçisa
    e por se tratar de patrimonio não podemos usar outro tipo de piso, e os mesmo devido o tempo esta com flex, e nos nos situado no andar de cima, veja a situação não pode nem borifar agua que temos problemas com os colegas de predio. gostaria se possivel me orientar se há algum tipo de piso a ser usado com cola que não seje o emborrachado, nos surgeriro esse tipo de revestimento, só que achei um produto apagado, eu gostaria de uma coisa mais alegre, mas decorativa e que resolva o nosso problema de vazamento para o andar de baixo.

    att.
    valdenir

  2. Boa tarde, estou com 3 salas com pisos descascando, e parece que tem sinteco no assoalho, gostaria de saber se vcs podem fazer um orçamento para deixar o piso novo. Obrigada.

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