Rodapés
Os rodapés de azulejo e cerâmica só devem ser permitidos quando executados com peças adequadas para essa finalidade e quando especificadas em projeto.
Os rodapés de marmorite devem ter 0,15 m de altura, concordando com o piso, em curva com raio mínimo de 0.03 m.
Os rodapés de madeira devem obedecer aos desenhos de detalhes que devem dar os perfis e qualidade da madeira.
Os rodapés de madeira devem ser fixados às paredes por meio de tacos de madeira devidamente imunizados com produto adequado e espaçados em 0,80 m no mínimo.
A concordância dos rodapés de madeira com os de material diferente, bem como as guarnições de vãos de esquadrias devem ser solucionadas pela Fiscalização em cada caso particular, tendo em vista os desenhos de detalhes.
A aplicação dos materiais de rodapés deve obedecer às normas respectivas.
Os rodapés de mármore, quando colocados em concordância com o azulejo, devem possuir rebaixo para melhor acabamento. Nos demais casos, devem ser somente 0,6 cm de saliência em relação à parede que o convém.
Soleiras
O encontro de duas pavimentações diferentes, salvo a especificação especial em contrário, deve ser arrematado com friso de latão de 1/8” de espessura, nivelado com piso e correndo exatamente por baixo da folha da porta, quando fechada.
Nas portas externas, quando não houver especificação em contrário, devem ser de mármore branco nacional com 0,03 m de espessura, largura mínima de 0,20 m, tendo lateralmente entradas de 0,03 m.
Qualquer seja o material, deve formar um balanço mínimo de 0,025 m com o pano da parede acabada.
Quando as soleiras forem de cerâmica, devem ser empregadas peças adequadas tendo uma face boleada e pingadeira.
As soleiras acabadas com massa devem ser alisadas com colher, empregando-se o traço 1:3, e sendo a espessura do capeamento superior a 0,01 m.
Quando o capeamento for colorido, deve ser empregado corante na argamassa, não sendo permitido seu emprego apenas na superfície de acabamento.
Em ambientes contíguos e de mesmo nível, deve ser adotado o seguinte critério para as soleiras internas: se os dois forem da mesma natureza, a soleira também o será; se forem de naturezas e diferentes, a soleira deve ser do mesmo material do piso do ambiente que a contém.
Peitoris
Nos peitoris deve-se tomar cuidados especiais para que os ladrilhos tenham pingadeiras salientes e espaço para a massa permanentemente plástica.
No exterior, o caimento mínimo deve ser de 10% e interior de 2%.
1. Peitoris Externos
Devem ser assentados com argamassa de cimento e areia 1:4, com saliência de 2 cm para pingadeira e inclinação para for de 10%.
2. Peitoris Internos
Devem ser assentados com argamassa de cimento e areia 1:4 com saliência até 1 cm e penetração lateral de 11,5 cm no revestimento.
3. Capeamento de Guarda-corpo para Escadas, Terraços, Etc.
O assentamento com argamassa de cimento e areia 1:4 pode ser executado com os seguintes materiais.
3.1 Com lajotas cerâmicas de 15 cm, boleadas nos dois lados.
3.2 Com lajotas cerâmicas de 30 cm, boleadas nos dois lados.
3.3 Com mármore branco – largura 18 cm e espessura de 3 cm, cantos arredondados.
3.4 Com granilite – espessura 2,5 cm e largura 18,0 cm, cantos arredondados, podendo o granilite ser fundido no local.
3.5 Com granito polido natural, largura de 18 cm e espessura de 3 cm.
3.6 Com arenito polido: especificações iguais às anteriores.
3.7 Com capa de perfil de alumínio, colocados sobre contramarcos de ferro ou alumínio, já perfeitamente alinhado e nivelados.
Critérios de Medição
1. Critério Geral para Rodapés
Medição pelos comprimentos reais.
2. Critério Geral para Degraus e Soleiras
Medição por metro linear (m) de degrau, estando nele incluídos o piso e o espelho de degrau – m.
3. Critério Geral para Capeamento do Guarda Corpo
Medição pelos comprimentos reais em metros.