O jogo de luz e a textura valorizaram o projeto do restaurante executado pelo arquiteto João Carlos Moreira Filho e pela decoradora Maria Thereza Terence
A três anos da Copa do Mundo, os estabelecimentos comerciais já começam a se preparar para o evento, apostando na decoração de interiores.
A cobertura inclinada com plotagem de galhos secos convida a adentrar no restaurante
Para atrair o público, a primeira impressão é a que fica. Sendo assim, é preciso manter a beleza e o encanto dos espaços, de forma a ressaltar seus pontos fortes. Para o arquiteto João Carlos Moreira Filho, a decoração dos estabelecimentos deve ser feita a partir de padrões internacionais de arquitetura e design, para que o ambiente atraia os visitantes: “Técnicas construtivas, tendências de materiais e mobiliários, assim como alta qualidade no atendimento aos clientes são as chaves para obter sucesso com esse público exigente”, defende.
Seguindo este preceito, e já pensando nos turistas estrangeiros, o profissional trabalhou recentemente no projeto de um restaurante, no coração da Savassi, e de um salão de beleza, na Avenida do Contorno, em Belo Horizonte, MG.
Para o restaurante, João Carlos e a decoradora Maria Thereza Terence criaram um ambiente convidativo e integraram os espaços. “Seguimos uma linha de arquitetura contemporânea, simples e reta”, ressalta o arquiteto. Para convidar a entrar aqueles que passam pela região onde está localizado o restaurante, o profissional caprichou no exterior: “A fachada com panos de vidro se relaciona com a rua e com o interior, dando visibilidade a quem está dentro e fora do estabelecimento. Já a cobertura inclinada, com plotagem de galhos secos, que se inicia no salão e atravessa o vidro, convida à visitação”, explica.
O jardim vertical foi um dos recursos explorados no espaço para conferir sensação de aconchego e relaxamento
Se a fachada tem que ser atrativa, o interior não deve deixar por menos. No projeto do salão de beleza, desenvolvido por João Carlos e Maria Thereza, requinte e sofisticação estiveram presentes em cada detalhe. Logo na recepção, uma imponente escada esbanja elegância e conecta os três pavimentos do salão. As paredes e pisos claros refletem a luz que incide da fachada de forma afável, aumentando a luminosidade natural do espaço. Para que o ambiente comunicasse ao cliente despojamento e elegância, os profissionais apostaram na harmonia do tijolo de cerâmica, madeira, vidro e do mármore travertino. E, a fim de criar uma atmosfera envolvente, lançaram mão do jardim vertical: “As pessoas vão ao salão para se sentirem bem e mais bonitas. Por isso, além de beleza, o clima tinha que ser aconchegante e favorecer o relaxamento. Pensando nisso, cerquei os lavatórios pelo jardim vertical, perpassados com a luz do telhado de vidro”, destaca João Carlos.
Nos dois projetos, os profissionais valorizaram os volumes, as texturas, as luzes. Tudo com o objetivo estimular o sensorial. “A arquitetura é pautada em sensações que despertem emoções. O projeto, além de ser tecnicamente preciso e funcional deve sempre despertar sentimentos”, pondera João Carlos.
Seguindo este caminho, João Carlos Moreira Filho e Maria Thereza Terence desenvolveram estes e outros projetos que prometem deixar na memória dos estrangeiros as melhores sensações sobre o Brasil. E, claro, agradar aos brasileiros também.
