Exposição apresenta a obra gravada do pintor e paisagista Roberto Burle Marx. Durante nove anos, Burle Marx desenvolveu algumas séries de litografias e de gravuras em metal, no Atelier Ymagos em São Paulo, demonstrando amplo conhecimento gráfico e técnico, além de seus méritos como colorista, reconhecível nos desenhos característicos de sua produção. A exposição “O Gravador ROBERTO BURLE MARX no Atelier Ymagos”, que a CAIXA Cultural (Praça da Sé, 111) promoverá, a partir de 14 de março, apresentará ao público a atuação do pintor e paisagista Roberto Burle Marx neste gênero artístico. A entrada é franca.
Com curadoria de Sergio Pizoli, a mostra é composta de cerca de 80 obras da coleção do Atelier Ymagos, de Patricia Dacca, produzidas nos anos 80 e 90: 68 litografias coloridas; 04 litografias p/b; 08 gravuras em metal p/b;
03 matrizes originais; 02 desenhos em nanquim.
O artista produziu mais de cem gravuras no processo litográfico e cerca de oito gravuras em metal, retomando sua produção através das paisagens realistas e composições abstratas. “Nos jardins de Roberto Burle Marx o ator principal é a planta; na sua gravura é o leitor que, instigado a atravessar a passagem, conflui para aquela mesma paisagem que o artista projeta em seus trabalhos, onde `cada um que o deseje possa aliviar o peso do nosso tempo, pela busca ou pelo encontro de um pouco do paraíso perdido’. Liberdade de quem vê e compreende”, ressalta o curador Sérgio Pizoli.
Para o arquiteto Lucio Costa, a vida de Burle Marx é um permanente processo de pesquisa e criação. “A obra do botânico, do jardineiro, do paisagista se alimenta da obra do artista plástico, do desenhista, do pintor, e vice-versa, num contínuo vaivém. Começou – enquanto estudava pintura – cultivando e agenciando plantas com amor, em função da forma, da textura, do volume, da cor, na encosta do morro do Leme no quintal da casa dos seus pais, à Rua Araújo Gondim onde, numa atmosfera de extrema comunhão familiar, a música já imperava e, por sua mão, outra arte se instalou.”
A exposição “O Gravador ROBERTO BURLE MARX no Atelier Ymagos”
ficará em cartaz na CAIXA Cultural (Praça da Sé, 111) de 14 de março a 26 de abril. O horário de visitação é de terça a domingo, das 9h às 21h. A entrada é franca. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3321-4400 ou no site www.caixa.gov.br/caixacultural.
Roberto Burle Marx
Paisagista, arquiteto, desenhista, pintor, gravador, escultor, tapeceiro, ceramista, designer de jóias, cantor, decorador e ecologista.
Nasce em 4 de agosto de 1909, na cidade de São Paulo, filho de Wilhelm Marx, alemão, e de Cecília Burle, pernambucana. Em 1913, a família muda-se para o Rio de Janeiro; alguns anos depois, passam a residir no Leme, cercados por um grande terreno, onde Roberto aprende a cultivar plantas com sua mãe e com Ana Piaseck, ‘mãe de criação’.
Em 1928, a família segue para a Alemanha para cuidar de problemas de saúde e aperfeiçoar a voz de barítono do filho. Roberto Burle Marx tem, em Berlim, vida cultural intensa e dois encontros mudam sua vida: a exposição retrospectiva de Van Gogh e as estufas de plantas brasileiras no Jardim Botânico de Dahlem. Frequenta o ateliê de pintura de Degner Klemn.
Em 1929, retorna ao Brasil, interessado em arquitetura paisagística. De 1930 a 34, estuda na Escola Nacional de Belas Artes; aconselhado pelo diretor e amigo, Lucio Costa, começa a estudar pintura com Pedro Correia de Araújo e Leo Putz e escultura com Celso Antonio; em 1932, a convite de Lucio Costa, seu vizinho no Leme, faz o primeiro jardim para a residência Schwartz (arquitetos Gregori Warchavchic e Lucio Costa).
Em 1934, é nomeado Diretor de Parques e Jardins do Recife; projeta uma série de praças e jardins, além de criar, em 1937, o Jardim da Casa Forte, o primeiro trabalho público de caráter ecológico. Neste mesmo ano, retorna ao Rio de Janeiro, quando é convidado para ser assistente de Cândido Portinari na execução dos murais do Ministério da Educação: O homem e o trabalho.
Em 1938, integra-se à equipe dos arquitetos Affonso Reidy, Ernâni Vasconcelos, Lucio Costa, Oscar Niemeyer e Carlos Leão; executa sua primeira obra relevante: os jardins do Ministério da Educação e Saúde, atual palácio Gustavo Capanema, marco da arquitetura moderna no país.
Suas atividades artísticas avançam em paralelo com os trabalhos de paisagismo. Em 1949, adquire um sítio em Campo Grande, RJ, para onde leva sua coleção de plantas, recolhidas por todo o Brasil e em permutas com o exterior. Em suas incursões pelo país, descobre várias espécies, que recebem seu nome. Foi enredo de escola de samba e doutor honoris causa do Royal College of Arts, Londres e da Faculdade de Arquitetura da Università Degli Studi di Firenzi, Itália. Em 1991, expôs no MoMA, Nova York. Projetou os jardins da sede da Unesco, Paris, e da Organização dos Estados Americanos, Washington.
A partir de 1968, desenvolve seu trabalho em equipe, com os arquitetos Haruyoshi Ono e José Tabacow; em 1973, muda-se definitivamente para o sítio e aí vive até 4 de junho de 1994 quando, com quase 85 anos, vem a falecer, tendo projetado mais de 2000 jardins e realizado mais de 6000 obras de arte.
Serviço:
O quê: “O Gravador ROBERTO BURLE MARX no Atelier Ymagos”
Quando: de 14 de março (a partir de 11h) a 26 de abril, de terça a domingo, das 9h às 21h
Onde: CAIXA Cultural (Praça da Sé, 111)
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 3321-4400
Recomendação de faixa etária: livre
Realização: CAIXA Cultural
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
www.caixa.gov.br/caixacultural
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